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Teste Memorial do Convento
terça-feira, 20 de setembro de 2011
sábado, 26 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Apresentação em PowerPoint sobre "O Memorial Do Convento" (autor desconhecido)
Clique para fazer download.
Publicada por Abel Torres à(s) 11:46 0 comentários
terça-feira, 1 de abril de 2008
exames.org • Ver fórum - Educação - Teste e Fichas de Trabalho
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Nova Nomenclatura Gramatical
Nova Nomenclatura Gramatical: "Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário"
Publicada por Abel Torres à(s) 20:17 0 comentários
quinta-feira, 6 de março de 2008
Os Lusíadas em escolha múltipla
Nos grupos de questões que se seguem, escolha apenas a hipótese verdadeira para completar a frase:
1. Os Lusíadas são:
um romance.
uma peça de teatro.
um poema épico.
um ensaio sociológico.
2. No plano formal, existem n' Os Lusíadas:
dez cantos.
oito cantos.
cinco cantos.
onze cantos.
3. O herói d' Os Lusíadas é:
Vasco da Gama através do povo português.
Luís de Camões através de Vasco da Gama.
Vasco da Gama através de Luís de Camões.
o povo português através de Vasco da Gama.
4. As estrofes d' Os Lusíadas têm:
um número variado de versos.
sempre oito versos.
sempre dez versos.
umas vezes têm oito versos e outras dez.
5. Na "Proposição", Camões pretende:
contar os feitos heróicos dos portugueses.
dedicar a obra ao rei D.Sebastião.
invocar as ninfas.
narrar a batalha de Aljubarrota.
6. Na "Invocação", Camões pede inspiração.
às Tágides, ninfas gregas.
a Calíope, musa portuguesa.
às Tágides, ninfas do Tejo.
a Calíope, musa da Antiguidade Clássica.
7. N' Os Lusíadas, a "Narração" propriamente dita começa com:
a narração da história de Portugal.
a partida das naus da praia do Restelo.
o episódio do Adamastor.
a armada já em pleno Oceano Índico.
8. Para decidir sobre o futuro dos portugueses, os deuses reuniram-se:
no meio do oceano.
no Olimpo.
em Mombaça.
no Restelo.
9. No "Consílio dos Deuses":
Vénus defende os portugueses e Júpiter opõe-se.
Baco e Vénus defendem posições opostas.
Baco defende os portugueses e Júpiter opõe-se.
Júpiter preside à reunião e Baco tenta defender os portugueses.
10. Chegados a Melinde, o rei quer conhecer a História de Portugal que lhe é contada por:
Vasco da Gama.
Paulo da Gama.
Luís de Camões
D. Sebastião.
11. Na praia de Belém, alguém se destaca na multidão no momento da partida das naus:
uma mãe que chora pelo filho que parte.
uma noiva que receia que seu amado não volte.
um velho que começa a discursar.
uma criança que anda perdida.
12. O episódio do Adamastor representa:
um monstro que apareceu na passagem do cabo das tormentas.
o medo do desconhecido.
a fome sentida pelos marinheiros.
um monte intransponível.
13. Descoberta a Índia, os portugueses são recompensados pelos deuses:
governando o sítio que descobriram.
com a oferta de um grande jantar de recepção.
adquirindo o dom da imortalidade.
divertindo-se numa ilha maravilhosa.
Retirado de www.instituto-camoes.pt
Publicada por Abel Torres à(s) 17:12 0 comentários
Ficha de trabalho - Mensagem
Fernando Pessoa: "Mensagem" - Ficha de trabalho
Ficha de trabalho n.º
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema – Os Lusíadas e Mensagem
Ano/turma:
Professor:
Data:
Fernando Pessoa: Mensagem
Leia atentamente o seguinte texto:
O Mostrengo O mostrengo que está no fim do mar "De quem são as velas onde me roço? Três vezes do leme as mãos ergueu, Fernando Pessoa, Mensagem |
Apresente, de forma estruturada, as suas respostas ao questionário:
1. Indique o assunto do poema.
2. Indique a relação que se estabelece entre as duas personagens do poema.
3. Faça o levantamento de expressões de movimento e retire conclusões dos dois seres que as protagonizam.
4. Que estados de espírito assolam o Mostrengo? Justifique.
5. O que representa o Mostrengo?
6. Caracterize psicologicamente o marinheiro, justificando.
Publicada por Abel Torres à(s) 17:07 2 comentários
Teste os seus conhecimentos
Os Lusíadas e Mensagem: "O dos Castelos"
Classifique as afirmações seguintes em verdadeiras (V) ou falsas (F): | ||||||
1 - Este poema de Mensagem está inserido na segunda parte - BRASÃO - e, dentro desta, num primeiro momento - Os Campos. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
2 - O campo é a parte interior do escudo que, no caso do brasão português, tem duas partes: a dos Castelos e a das Quinas. Daí o título do poema: "O [campo] dos Castelos". | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
3 - O outro poema que compõe este primeiro momento chama-se "O das Quinas". | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
4 - A Europa aparece personificada neste poema de Mensagem. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
5 - A Europa aparece como uma figura feminina de "românticos cabelos" e "Olhos gregos" -"heranças" respectivamente do Norte (gregos) e do Sul (românticos); apoiando o rosto - que é Portugal - na mão direita, a Europa olha fixamente para Ocidente. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
6 - O "olhar esfíngico e fatal" dá conta da atitude expectante e contemplativa, enigmática e misteriosa, com que o velho continente "Fita (...) O Ocidente" que representa a sua vocação histórica, o "futuro" que a Europa já desvendou no "passado" e que se apresenta, agora, como promessa de futuro. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
7 - Podemos afirmar que a posição dos "cotovelos" evoca as raízes culturais da identidade europeia. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
8 - A posição dos "cotovelos", estrategicamente colocados em Itália e Inglaterra, reitera a referência às raízes culturais da identidade europeia, o Norte e o Sul, a cultura romântica e a cultura grega. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
9 - "Jazer" significa "estar deitado" mas também "estar morto ou como morto". | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
10 - Poderá entrever-se, no uso deste verbo, uma referência à necessidade de "despertar um continente adormecido" que será conduzido por Portugal na procura de um novo império espiritual. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
11 - O último verso do poema evidencia o papel que o sujeito poético preconiza para Portugal: guiar a Espanha. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
12 - A construção poética passa também pelo jogo no espaço e no tempo: Oriente/Ocidente; Futuro/Passado.
| ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
13 - Os versos supra mencionados pertencem a Vasco da Gama que apresenta a Europa e Portugal ao rei de Melinde. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
14 - Tal como no poema da Mensagem, Portugal é aqui apresentado como "cume da cabeça/De Europa toda". | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
15 - Neste excerto de Os Lusíadas o olhar para o passado é focalizado na vocação asiática de Portugal. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
16 - Neste excerto faz-se referência à expulsão dos Mouros do seu próprio território e às campanhas africanas de D. João l, D. Duarte, D. Afonso V e D. João II que deram origem à ocupação de vários pontos do Norte de África. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
17 - Em ambos os textos não há qualquer sentimento de patriotismo. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
18 - No poema de Pessoa, salienta-se o nacionalismo profético da referência ao papel que cabe a Portugal na liderança da Europa. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
19 - Nos versos de Camões é visível o confessado amor do narrador - Luís de Camões - pela "ditosa pátria" onde deseja morrer depois de ter levado a cabo a sua missão. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
20 - O que os versos de Camões têm de misterioso os de Pessoa têm de afirmativo. | ||||||
A) V | ||||||
B) F | ||||||
Publicada por Abel Torres à(s) 16:58 0 comentários
Teste os seus conhecimentos
Mensagem: uma abordagem geral
Escolha a opção correcta: |
1 - “Mensagem” foi o único livro em português que Fernando Pessoa publicou em vida. Contém 44 poemas escritos: |
A) entre 21 de Julho de 1813 e 16 de Março de 1834 |
B) entre 21 de Julho de 1913 e 16 de Março de 1934 |
C) entre 21 de Julho de 1813 e 16 de Março de 1934 |
D) entre 21 de Julho de 1950 e 16 de Março de 1974 |
2 - “Mensagem” representa, no universo poético pessoano, uma linha temática do nacionalismo, sebastianismo e uma linha estética simbolista. |
A) verdadeiro |
B) falso |
3 - A obra “Mensagem” contém marcas simultaneamente épicas e líricas devido ao facto de Fernando Pessoa exprimir uma concepção trans-histórica e mítica sobre as diversas figuras que decorrem na obra, prefigurando o surgimento da pátria cultural portuguesa que constituiria o Quinto Império. |
A) verdadeiro |
B) falso |
4 - Os 44 poemas que constituem a obra encontram-se agrupados em: |
A) duas partes que correspondem às etapas da evolução do Império Português: nascimento e realização |
B) quatro partes que correspondem às etapas da evolução do Império Português: nascimento, desenvolvimento, expansão e morte |
C) três partes que correspondem às etapas da evolução do Império da Península Ibérica: nascimento, realização e morte |
D) três partes que correspondem às etapas da evolução do Império Português: nascimento, realização e morte |
5 - A estrutura tripartida da obra relaciona-se com a ideia de que as profecias se realizam três vezes, ainda que de forma diferente, em três tempos distintos. |
A) verdadeiro |
B) falso |
6 - O assunto da “Mensagem” é: |
A) os portugueses ou os eventos concretos |
B) a essência de Portugal e a sua missão a cumprir |
7 - Cada uma das partes da Mensagem começa com uma expressão latina, adequada à parte simbólica a que pertence. Fernando Pessoa inicia o poema com: |
A) a expressão latina Benedictus Dominus Deus noster que dedit nobis signum (Bendito o Senhor Nosso Deus que nos deu o sinal), remetendo, de imediato, para o sentido simbólico e messiânico que o percorre |
B) A expressão Bellum sine bello (Guerra sem guerra) a sugerir, pelo jogo dos oxímoros, que havia um espaço que tinha de ser conquistado pois fazia parte de um desígnio |
8 - Na segunda parte, ocorre: |
A) a expressão latina Possessio maris (Posse do mar), a traduzir o domínio dos mares e a expansão |
B) a expressão latina Pax in excelsis (Pax nos céus), que marcará o Quinto Império |
9 - A segunda parte inicia-se com o poema: |
A) “Infante”, onde o poeta exprime a sua concepção messiânica da História, mostrando que o braço do herói é movido por Deus como causa primeira, o Homem como agente intermédio e a obra como efeito |
B) “Mar Português” que procura simbolizar a essência do ideal de ser português vocacionado para o mar e para o sonho |
10 - O poema termina com um Valete Frates (Felicidades, irmãos), acreditando no desígnio de um reino de fraternidade, graças ao: |
A) Quarto Império, e assumindo um carácter de incentivo ("Força, irmãos") para a construção desse novo Portugal |
B) Quinto Império, e assumindo um carácter de incentivo ("Força, irmãos") para a construção desse novo Portugal |
C) Terceiro Império, e assumindo um carácter de incentivo ("Força, irmãos") para a construção desse novo Portugal |
11 - A terceira e última parte: |
A) “Mar Português” - encontra-se tripartida em “Os símbolos”, “Os avisos” e “Os tempos” |
B) “Brasão” - encontra-se tripartida em “Os símbolos”, “Os avisos” e “Os tempos” |
C) “Encoberto” - encontra-se tripartida em “Os símbolos”, “Os avisos” e “Os tempos” |
12 - “Mensagem” recorre ao ocultismo para criar o herói, o Encoberto, que se apresenta como: |
A) D. Sebastião |
B) D. Afonso Henriques |
C) D. Dinis |
D) D. Miguel |
13 - Como define o mito sebastianista? |
A) crença popular no regresso, em manhã de nevoeiro, do rei D. Sebastião desaparecido na Batalha do Salado (1578), mas cujo corpo nunca chegou a ser identificado com segurança. A expectativa do Encoberto converte-se em mito, na esperança de melhores dias, de felicidade nacional, de justiça e de grandeza |
B) crença popular no regresso, em manhã de nevoeiro, do rei D. Sebastião desaparecido em Alcácer Quibir (1578), mas cujo corpo nunca chegou a ser identificado com segurança. A expectativa do Encoberto converte-se em mito, na esperança de melhores dias, de felicidade nacional, de justiça e de grandeza |
C) crença popular no regresso, em manhã de nevoeiro, do rei D. Sebastião desaparecido na Batalha do Sebastião (1578), mas cujo corpo nunca chegou a ser identificado com segurança. A expectativa do Encoberto converte-se em mito, na esperança de melhores dias, de felicidade nacional, de justiça e de grandeza |
14 - Em cada uma das partes que concorrem para totalidade se podem encontrar figuras dominantes: |
A) Nun' Álvares, o Infante, D. Sebastião II |
B) Nun' Álvares, D. Filipe I, D. Sebastião |
C) Nun' Álvares, o Infante, D. Sebastião |
D) Nun' Álvares, D. Filipe II, D. Sebastião |
15 - No poema “Padrão”, o símbolo cristão é utilizado com uma função polissémica: |
A) a espada é, simultaneamente, o símbolo do cristianismo e da vontade insondável de Deus |
B) a cruz é, simultaneamente, o símbolo do cristianismo e da vontade insondável de Deus |
C) a rosa é, simultaneamente, o símbolo do cristianismo e da vontade insondável de Deus |
16 - O poema “D. Dinis“ alude a um tempo futuro em relação ao rei que, contudo, o preparou, ao plantar a matéria-prima com que seriam feitas as naus dos navegadores portugueses, aquelas que permitiriam a conquista de um Império. |
A) verdadeiro |
B) falso |
17 - Em que parte se situa o poema “D. Fernando, Infante de Portugal”? |
A) na primeira parte |
B) na segunda parte |
C) na terceira parte |
18 - O Mostrengo simboliza o mar, a sua faceta desconhecida, oculta, os perigos e o medo com que os portugueses se confrontam. |
A) verdadeiro |
B) falso |
19 - Ao «padrão» (marco de pedra com emblemas simbólicos, que assinalava a posse de Portugal sobre as terras descobertas) é atribuída, no poema “O Padrão”, uma das seguintes funções: |
A) assinalar a passagem de «Eu Diogo Cão» pelo «areal moreno», ou seja, o cumprimento da parte que lhe cabe na realização da «obra ousada» |
B) testemunhar, pelas «espadas» gravadas no monumento, o domínio português do oceano |
20 - A referência a Ulisses, figura mítica vinda do mar, simboliza o destino marítimo dos Portugueses. |
A) verdadeiro |
B) falso |
Publicada por Abel Torres à(s) 15:23 2 comentários
Sobre Mensagem
Mensagem (1934)
Na primeira parte, Fernando Pessoa percorre, através de figuras da nossa história (Viriato, O Conde D.Henrique, D.Teresa, D. Afonso Henriques, D.Dinis, D.João I, D.Filipa de Lencastre, D.Duarte, D.Fernado, D.Pedro, D.João, Infante de Portugal, D.Sebastião, Nunalvares Pereira, O infante D.Henrique, D.João II e Afonso de Albuquerque), emissários e heróis ao serviço da vontade divina, a história de Portugal, a formação da nação portuguesa, sempre com a ideia de uma condução histórica que parte, não da vontade dos homens mas, dos desígnios divinos: Todo o começo é involuntário/ Deus é o agente / O herói a si assite, vario/ E inconsciente. (Parte I - O Conde D.Henrique)
Na segunda parte traça o percurso grandioso da epopeia épica dos portugueses, bem como a preço a pagar pela universalidade conquistada por este povo, entrevendo, desde já, a posssibilidade de regeneração deste país que entretanto se adormeçeu: Senhor, a noite veio e a alma é vil./ tanta foi a tormenta e a vontade! / Restam-nos hoje, no silêncio hostil, / O mar universal e a saudade / Mas a chama, que a vida em nós criou / Se ainda há vida ainda não é finda./ O frio morto em cinzas a ocultou./ A mão do vento pode ergue-la ainda (Parte II- Prece)
Na terceira parte afirma a possibilidade de uma regeneração de Portugal através da força do mito: É O que eu me sonhei que eterno dura, / É Esse que regressarei (Parte III, D.Sebastião). Consciente da decadência e estagnação do país, o poeta acredita na possibilidade de Portugal voltar a constituir-se como um Império: Tudo é incerto e derradeiro./ Tudo é disperso, nada é inteiro./ Ó Portugal, hoje és nevoeiro.../ É a Hora! (Parte III- Nevoeiro).
Em Mensagem manifesta-se igualmente o simbolismo esotérico a que Fernando Pessoa recorre em algumas das suas poesias.É o próprio poeta que a designa como um livro tão abundantemente embebido em simbolismo templário e rosacruciano (Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação, p.434). Desde logo, a estrutura tripartida
. da obra remete para o esoterismo, sendo, como é sabido, o número três um número carregado de simbolismo esotéricos. Não só a obra é dividida em três partes, como, por exemplo, a última parte (O Encoberto) é ela mesma estruturada segundo este esquema ternário (Os Symbolos, Os Avisos e Os tempos). As restantes subdivisões da obra correspondem igualmente a uma estrutura numerológica esotérica, através dos números 5, 7 e 12. A primeira parte da obra (O Brasão) é subdividida em 5 partes, e cada uma subdividida num daqueles números; a segunda parte (O Mar Português) é formada por 12 poemas e na terceira parte, cada uma das três subdivisões já mencionadas é, por seu turno, subdividida, respectivamente, em 5, 3 e 5 partes. Além da numerologia, vários símbolos esotéricos se fazem notar ainda na obra: a tradição esotérica dos Templários bem como o sombolismo rosa-cruciano. Fernando Pessoa concorreu em Outubro de 1934, com esta obra, ao prémio Antero de Quental, do Secretariado da Propaganda Nacional, destindado a premiar uma obra de índole nacionalista. O primeiro prémio foi atribuído a Vasco Reis, mas o júri, presidido por António Ferro, decidiu elevar a quantia atribuída ao segundo prémio. Esta obra, que é geralmente considerada como a expressão do nacionalismo português é lida como uma obra universalista, tal como quase toda a obra pessoana, por estudiosos de inúmeros países. O seu carácter universalista, que o próprio Fernando Pessoa lhe atribuia, não tardou, pois, a ser-lhe reconhecido.
Publicada por Abel Torres à(s) 14:35 0 comentários
terça-feira, 4 de março de 2008
Sobre Memorial do Convento (uma sugestão de estudo)
Publicada por Abel Torres à(s) 11:18 0 comentários
sábado, 1 de março de 2008
Camões | |
Epopeia O género épico, ou epopeia, remonta à antiguidade grega e latina, sendo os seus expoentes máximos Homero e Virgílio. Trata-se de um género narrativo, em verso, destinado a celebrar feitos grandiosos de heróis fora do comum, reais ou lendários, em estilo elevado. Possui um fundamento histórico, embora não reproduza os acontecimentos com fidelidade, transform-os e apresenta-os como actos exemplares a servir de modelo às gerações vindouras. Consiste no relato das façanhas de um herói, ou de um povo, com interesse para esse povo e para a humanidade. Sendo este um género narrativo, exige na sua estrutura (construção) a presença de uma acção, ou enredo, desempenhado por personagens, num determinado tempo e espaço. O estilo é elevado e grandioso e o género possui uma estruturação própria, cujos principais aspectos são: * a existência de uma proposição em que o autor apresenta a matéria do seu poema * existência de uma invocação às Musas ou outras divindades e entidades míticas protectoras das artes * uma dedicatória (facultativa) * uma narração, in media res, isto é, em que a acção não é narrada pela ordem cronológica dos acontecimentos, mas se inicia já no decurso desses acontecimentos, sendo a parte inicial narrada posteriormente, num processo de rectrospectiva, ou "flash -back", ou analepse, pelo próprio herói * inclusão de profecias * presença da mitologia greco-latina, convivendo heróis mitológicos e heróis humanos ESTRUTURA de OS LUSÍADAS ESTRUTURA EXTERNA Os Lusíadas dividem-se em 10 cantos ( uma espécie de capapítulo), consti-tuídos por um número variável de estâncias de 8 versos - oitavas -, tendo cada verso 10 sílabas métricas - se acentuados na 6ª e 10ª sílabas chamam-se versos decassílabos heróicos, se a acentuação for na 4ª, 8ª e 10ª sílabas sáficos. A rima é cruzada nos seis primeiros versos e empa-relhada nos dois últimos, apresentando oesquema rimático a b a b a b c c . ESTRUTURA INTERNA Tal como mas epopeias da Antiguidade Clássica, Os Lusíadas apresentam: Proposição - canto I, estâncias 1 a 3 - o poeta define o objectivo do seu poema Invocação - canto I, estâncias 4 e 5 - Camões pede inspiração às ninfas do Tejo- asTágides Dedicatória - canto I, estâncias 6 a 18 - dedica o poema ao rei D. Sebastião ( esta parte é de carácter facultativo) Narração - inicia-se no canto I, estância 19, e termina no fim do canto X - aqui o poeta canta os feitos heróicos/gloriosos dos portugueses, tendo como acção central a viagem de Vasco da Gama à Índia. Tratando-se de uma narração, o poema apresenta as categorias próprias do género narrativo: - acção - personagens - espaço - tempo - narrador Para estudarmos estas categorias temos de ter em conta que existem quatro planos interpenetrados: - plano da viagem - plano dos deuses - plano da História de Portugal - plano do poeta A nível da acção, o plano da viagem liga-se directamente ao plano dos deuses. A viagem de Vasco da Gama à Índia está condicionada pela oposi- ção constante entre Vénus e Baco; estes dois planos constituem a unidade de acção. O plano dos deuses também interfere no plano da história de Portugal, através da profetização de acontecimentos futuros; os acontecimentos passados resultam do plano da viagem, contados devido ao pedido do Rei de Melinde a Vasco da Gama (cantoIII-V) e do Catual a Paulo da Gama (cantoVIII). Estes pedidos determinam a existência de vários narradores. Camões é o narrador principal. Vasco da Gama narra a história de Portugal e parte da viagem, Paulo da Gama refere a destacadas figuras da História. Paralelamente a estes planos, coexiste um outro consagrado às consi-derações do poeta, geralmente em final de canto, onde Camões expressa os seus pensamentos sobre a ambição, a injustiça, o desprezo das letras dando conselhos ao próprio rei. | |
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Ficha de trabalho sobre Os Lusíadas
FICHA DE TRABALHO
Por quantas partes é constituída a estrutura interna de Os Lusíadas? Quais são?
Que função desempenha a Proposição de Os Lusíadas?
Para Camões levar a cabo o seu projecto, impõe-se uma condição. Qual?
O poeta pede ajuda para elaborar a sua obra. A quem se dirige?
Como se designa esse momento da Epopeia?
Que estilo é que invoca? Com que objectivo?
Por que motivo Os Lusíadas são uma epopeia?
Quais as epopeias da Antiguidade que influenciaram Camões na feitura d’ Os Lusíadas?
Por que motivo Os Lusíadas se integram no movimento do Humanismo?
Na Proposição, Camões sobrepõe os portugueses a personagens/ heróis da Antiguidade. Identifica-os.
Com que objectivo o faz?
Um dos aspectos que nos impressionam n’ Os Lusíadas é a perfeição da sua estrutura externa.
Como classificas cada uma das estrofes quanto ao número de versos?
E cada verso quanto ao número de sílabas?
E quanto ao esquema rimático? Classifica os versos quanto à rima.
Ficha de trabalho elaborada por: Paula Cruz
Publicada por Abel Torres à(s) 10:31 0 comentários
Teste diagnóstico para Os Lusíadas
Nos grupos de questões que se seguem, escolhe apenas a hipótese verdadeira para completar a frase:
Publicada por Abel Torres à(s) 10:25 0 comentários
LOCAL DE ESTUDO A VISITAR. RECOMENDA-SE.
Blog de uma artista plástica com vários trabalhos sobre Literatura, incluindo Fernando Pessoa.
Mensagem
Sítio de apoio à disciplina.
Obras de leitura integral - 12º ano
- Felizmente há luar! Luís de Sttau Monteiro
- O Memorial do Convento, de José Saramago